A “mobilização passiva contínua” ou, Contínuos Passive Motion (CPM), dispositivo criado e utilizado pioneiramente por Robert Bruce Salter, apresenta resultados satisfatórios no tratamento pós cirúrgico de acordo com a literatura estrangeira, em relação à diminuição do edema, a diminuição da efusão, minimização da dor, ganho da amplitude de movimento, e até regeneração da cartilagem articular hialina. No Brasil, esta técnica é pouco difundida e utilizada.
A utilização de aparelhos terapêuticos recentes no Brasil, como o de “mobilização passiva contínua” (CPM), é um método pouco estudado nacionalmente, mas de respaldo internacional em detrimento do repouso.
Com base no empirismo clínico, utilizado nos últimos 25 séculos pelo menos, até as últimas três décadas, a vasta maioria dos médicos e cirurgiões de todo o mundo, adotava o repouso em vez do movimento. Em contra partida, os efeitos deletérios da imobilização (estagnação circulatória, úlceras de decúbito, hipotrofia muscular, artrofibrose, déficit na espessura da cartilagem articular e outros), não eram quantificados e muito menos qualificados, impedindo a reabilitação funcional precoce e estável.
A comunidade científica internacional comprova a ação terapêutica do uso de CPM, com base na recuperação da cartilagem articular, diminuição do derrame, aumento da “amplitude de movimento” (ADM).
Ft. Bruno Oishi
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