O manguito rotador é um grupo de músculos formado pelo subescapular, supra-espinhoso, infra-espinhoso e redondo menor, que cobre a cabeça do úmero e tem grande importância na estabilização, na força e na mobilidade do ombro. Ele pode sofrer lesões em grandes traumas, porém o freqüente é a lesão crônica com graus variáveis, desde um pequeno edema até a ruptura total de um ou vários músculos do manguito. Existe uma relação entre a síndrome do impacto e a degeneração do manguito. O impacto ocorre entre o manguito e a porção ântero-inferior do acrômio, o ligamento córaco-acromial e a articulação acromioclavicular. A síndrome do impacto e a conseqüente lesão do manguito rotador ocorrem em fases evolutivas:
Fase 1: edema e hemorragia;
Fase 2: fibrose e tendinite;
Fase 3: ruptura do tendão.
Na fase 1, que é mais comum em jovens, mas pode ocorrer em qualquer idade, ocorre dor no ombro e na face lateral do braço relacionado a movimentos repetidos de elevação. Pode ocorrer limitação de mobilidade e crepitação. Os sintomas na fase 2 são semelhantes. Esses estágios são reversíveis. Com a progressão da lesão pode ocorrer a ruptura do tendão, geralmente em pacientes acima de 45 anos e com longo período de sintomas prévios. Além da dor, que freqüentemente é noturna, na fase 3 podem ocorrer graus variáveis de perda de força e da elevação, abdução, e rotação, dependendo do local e do tamanho da ruptura. Nas fases iniciais o tratamento é clinico: Analgésicos e anti-inflamatórios. Evitar movimentos e atividades que provoquem dor Fisioterapia ,reforço muscular, eventual infiltração. Quando o tratamento clínico não for eficaz, após vários meses, pode-se iniciar tratamento cirúrgico baseado na patologia básica, proeminência acromial, alterações acromioclaviculares, ruptura tendinosa ou combinação de varias. As possibilidades cirúrgicas incluem entre outras: Acromioplastia, Retirada de osteófitos acromioclaviculares, Sutura do manguito, Debridamento da lesão e bursectomia. A cirurgia pode ser aberta ou artroscópica. Com o desenvolvimento das técnicas de artroscopia nos últimos anos, cada vez mais a patologia tem sido tratada dessa forma.
Fase 1: edema e hemorragia;
Fase 2: fibrose e tendinite;
Fase 3: ruptura do tendão.
Na fase 1, que é mais comum em jovens, mas pode ocorrer em qualquer idade, ocorre dor no ombro e na face lateral do braço relacionado a movimentos repetidos de elevação. Pode ocorrer limitação de mobilidade e crepitação. Os sintomas na fase 2 são semelhantes. Esses estágios são reversíveis. Com a progressão da lesão pode ocorrer a ruptura do tendão, geralmente em pacientes acima de 45 anos e com longo período de sintomas prévios. Além da dor, que freqüentemente é noturna, na fase 3 podem ocorrer graus variáveis de perda de força e da elevação, abdução, e rotação, dependendo do local e do tamanho da ruptura. Nas fases iniciais o tratamento é clinico: Analgésicos e anti-inflamatórios. Evitar movimentos e atividades que provoquem dor Fisioterapia ,reforço muscular, eventual infiltração. Quando o tratamento clínico não for eficaz, após vários meses, pode-se iniciar tratamento cirúrgico baseado na patologia básica, proeminência acromial, alterações acromioclaviculares, ruptura tendinosa ou combinação de varias. As possibilidades cirúrgicas incluem entre outras: Acromioplastia, Retirada de osteófitos acromioclaviculares, Sutura do manguito, Debridamento da lesão e bursectomia. A cirurgia pode ser aberta ou artroscópica. Com o desenvolvimento das técnicas de artroscopia nos últimos anos, cada vez mais a patologia tem sido tratada dessa forma.
Protocolo para reabilitação pós sutura do manguito.
Fase I: fase de proteção (semanas 0 – 6)
Objetivos:
1. Aumento gradativo da amplitude de movimento
2. Aumento da força do ombro
3. Combate a dor e a inflamação
A. Semana 0 – 3 1. Proteção com tipóia ou aparelho ortopédico 2. Exercícios de pendulo 3. Exercícios de amplitude de movimento ativo com ajuda a. Flexão até 125 b. RE/RI, com ombro em 40 de abdução até 30 4. Amplitude de movimento passivo ate o limite de tolerância 5. Corda e polia-flexão 6. Exercícios de preensão manual 7. Exercícios isométricos a. Flexores b. Abdutores c. RE/RI 8. Gelo
B. Semanas 3-6 1. Suspenda tipóia ou aparelho ortopédico 2. Continue todos os exercícios listados acima 3. Exercícios ativos para amplitude de movimento a. Flexão até 145 b. RE/RI realizados em abdução de 65, dentro dos limites de tolerância.
Objetivos:
1. Aumento gradativo da amplitude de movimento
2. Aumento da força do ombro
3. Combate a dor e a inflamação
A. Semana 0 – 3 1. Proteção com tipóia ou aparelho ortopédico 2. Exercícios de pendulo 3. Exercícios de amplitude de movimento ativo com ajuda a. Flexão até 125 b. RE/RI, com ombro em 40 de abdução até 30 4. Amplitude de movimento passivo ate o limite de tolerância 5. Corda e polia-flexão 6. Exercícios de preensão manual 7. Exercícios isométricos a. Flexores b. Abdutores c. RE/RI 8. Gelo
B. Semanas 3-6 1. Suspenda tipóia ou aparelho ortopédico 2. Continue todos os exercícios listados acima 3. Exercícios ativos para amplitude de movimento a. Flexão até 145 b. RE/RI realizados em abdução de 65, dentro dos limites de tolerância.
Fase II: fase intermediária (semanas 7 – 14)
Objetivos:
1. Amplitude de movimento plena, sem provocar dor, (semana 10)
2. Aumentar progressivamente a força
3. Combater a dor.
A. Semana 7-10 1. Exercícios de amplitude de movimento a. Flexão ate 160 b. RE/RI, em 90 de abdução no ombro, ate o limite de tolerância, acima de 45 2. Exercícios para fortalecer a musculatura a. Exercícios de RE/RI com elástico, de aduzido b. Iniciar exercícios de estabilização da cabeça do úmero c. Introduzir exercícios de fortalecimento mediante halteres - músculo deltóide - músculo supra-espinhoso - flexão/ extensão - músculo da escapula B. Semanas 10-14 mobilidade plena desejável a partir da 10 a 12 semana.
Objetivos:
1. Amplitude de movimento plena, sem provocar dor, (semana 10)
2. Aumentar progressivamente a força
3. Combater a dor.
A. Semana 7-10 1. Exercícios de amplitude de movimento a. Flexão ate 160 b. RE/RI, em 90 de abdução no ombro, ate o limite de tolerância, acima de 45 2. Exercícios para fortalecer a musculatura a. Exercícios de RE/RI com elástico, de aduzido b. Iniciar exercícios de estabilização da cabeça do úmero c. Introduzir exercícios de fortalecimento mediante halteres - músculo deltóide - músculo supra-espinhoso - flexão/ extensão - músculo da escapula B. Semanas 10-14 mobilidade plena desejável a partir da 10 a 12 semana.
Fase III: fase avançada de fortalecimento muscular. ( semanas 15 – 26)
Objetivos:
1. Manter a amplitude de movimento ampla e sem provocar dor.
2. Melhorar a força do ombro.
3. Melhorar o controle neuromuscular.
4. Retorno progressivo ás atividades funcionais.
(Semanas 15 – 20)
1. Continue os exercícios ativos de amplitude de movimento
2. Auto-alongamento da escapula
3. Programa agressivo para fortalecimento dos músculos
a. Flexão do ombro
b. Abdução do ombro até 90
c. Músculo supra-espinhoso
d. RE/RI
e. Flexores e extensores do ombro
f. Músculos da escapula
4. Programa de condicionamento .
(Semanas 21-26) 1. Continue com todos os exercícios acima 2. Teste isocinético em posição neutra modificada para RE/RI 180 /s e 300 /s 3. Inicie um programa esportivo intermitente.
a. Flexão do ombro
b. Abdução do ombro até 90
c. Músculo supra-espinhoso
d. RE/RI
e. Flexores e extensores do ombro
f. Músculos da escapula
4. Programa de condicionamento .
(Semanas 21-26) 1. Continue com todos os exercícios acima 2. Teste isocinético em posição neutra modificada para RE/RI 180 /s e 300 /s 3. Inicie um programa esportivo intermitente.
Fase IV: fase de retorno à atividade (semanas 24 – 28)
Objetivo:
Volta progressiva às atividades esportivas recreacionais
A. Semanas 24 – 26
1. Continue com todos os exercícios para aumentar a força muscular
2. Continue com os exercícios de flexibilidade
3. Continue com progredindo com os programas intermitentes
( Ft. Gilmara Canzi )
Objetivo:
Volta progressiva às atividades esportivas recreacionais
A. Semanas 24 – 26
1. Continue com todos os exercícios para aumentar a força muscular
2. Continue com os exercícios de flexibilidade
3. Continue com progredindo com os programas intermitentes
( Ft. Gilmara Canzi )
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